segunda-feira, 23 de julho de 2012

Olha, eu não sei se vocês adultos vêem Carrossel eu sei que eu vejo e eu vou mostrar as caracterìsticas de todos os personagens.

Professora Helena Fernandes (Rosanne Mulholland)

  Professora jovem, linda e meiga que leciona ao terceiro ano da Escola Mundial. Para Helena, o ensino caminha lado a lado com o amor. É moderna e antenada nas novas tendências da educação. Helena se torna um referencial para seus alunos. É com ela que eles contam em todas as circunstâncias que enfrentam, sejam elas felizes ou tristes.

Adriano Ramos (Konstantino Atanassopolus)

Sonhador e criativo, é disperso e inteligente. Não é estudioso, mas tira notas boas, o que é um mistério para os colegas, já que Adriano vive caindo no sono durante as aulas.



Alicia Gusman (Fernanda Concon)

Espoleta e moleca, gosta de esportes radicais e brincadeiras de menino. Vai para todos os lugares, até mesmo para a escola, de skate. Veste-se de forma descontraída e sem muitas combinações



Bibi Smith (Vitória Diniz)

Tem um leve sotaque da língua norte americana e vive usando palavras em inglês para se expressar. Faz a política da boa vizinhança, mas não é muito fã de contato físico ou muita proximidade. Enfrenta alguns problemas de ortografia por ter sido alfabetizada em inglês, mas tira as matérias de letra.




Carmen Carrilho (Stefany Vaz)

Meiga e doce, é educada e respeita a todos. Míope, usa óculos grandes de lentes grossas, mas não tem o menor problema com isso. Carmen é madura e enfrenta com sua mãe uma situação muito difícil: o abandono do pai.



Cirilo Rivera (Jean Paulo Campos)

Ingênuo e inocente, Cirilo costuma cair nas peças que seus colegas lhe pregam. Doce e de boa índole, sempre ajuda os amigos. Por ser negro e de família simples, sofre preconceito por parte de Maria Joaquina, menina pela qual se apaixona.



Daniel Zapata (Thomaz Costa)

Aluno exemplar, não se deixa levar pelas más influências. Líder intelectual da turma, não consegue ver um amigo sofrendo, nem em apuros. Por isso, funda a “Patrulha Salvadora”, composta por seus colegas de classe.


Davi Rabinovich (Guilherme Seta)

De personalidade doce, é judeu e muito sensível. A sensibilidade e o fato de ser medroso fazem com que Davi seja visto como o chorão da classe. A única coisa que o prejudica na escola é seu romance com Valéria, já que sempre a encobre em suas confusões. E só para dar um toque Rebecca é o mais fofo da classe.


Jaime Palillo (Nicholas Torres)

Com o coração de ouro, mas sem muitos modos, Jaime é gordinho, bruto e costuma resolver seus conflitos com empurrões. Enfrenta sérias dificuldades pedagógicas, é repetente e come muito e de tudo. Não quero ofender ninguém, mas ele é meio burrinho.

Jorge Cavalieri (Léo Belmonte)

Vizinho de Maria Joaquina, é o menino mais rico da sala. Prepotente e orgulhoso, possui inteligência acima dos padrões de sua idade, é maduro e acha os colegas bobos. Egoísta, Jorge é malvado e tem apenas Maria Joaquina como amiga.

Kokimoto Mishima (Matheus Ueta)

Kokimoto Mishima (Matheus Ueta) - Japonês espevitado e baixinho, sua marca registrada é uma faixa amarrada na cabeça. Tem raciocínio rápido e tira de letra os problemas matemáticos. Capanga de Paulo, sempre faz parte de seus planos mirabolantes.

Laura Gianolli (Aysha Benelli)

 Gordinha e sentimental, é a romântica da classe. Está sempre beliscando um pedacinho de comida. Boa aluna, é muito participativa nas aulas. Iludida, volta e meia acredita que algum de seus colegas está apaixonado por ela.




Maria Joaquina Medsen (Larissa Manoela)

Arrogante, pensa que por ser filha de médico, rica e bonita é superior aos seus colegas. Racista e preconceituosa, não mede palavras para ofender seu colega Cirilo, o qual despreza também por gostar dela. Costuma delatar os colegas a fim de prejudicá-los, é orgulhosa e sempre os humilha quando tem oportunidade.


Marcelina Guerra (Ana Victória Zimmermann)

Amorosa e sensível, a irmã mais nova de Paulo defende os injustiçados sempre que sua coragem permite. Marcelina é facilmente dominada pelo irmão. É a mais baixinha da classe e seus amigos vivem fazendo piadinhas a respeito disso.



Mario Ayala (Gustavo Daneluz)

Mario perdeu a mãe e, desde então, não acredita mais em Deus. Como defesa, maltrata as pessoas e se mantém distante, com medo de se magoar. Adora os bichos e com eles tem contato próximo. Após encontrar um cachorro com a pata quebrada, o adota para si. Rabito, batizado por Mario, se torna seu melhor amigo.



Paulo Guerra (Lucas Santos)

Revoltado e sem limites, está sempre aprontando com os colegas. É fã dos estilingues e zarabatanas. Usa Kokimoto como seu capanga. Seus alvos prediletos são Laura e Cirilo. Muitas vezes, desconta a raiva na irmã Marcelina. O comportamento do menino na escola é reflexo do tratamento que recebe dos pais.



Valéria Ferreira (Maísa Silva)

Sapeca, está sempre metida em confusão ou bolando um plano mirabolante. Inteligente e mandona, é do tipo que tem resposta pronta para absolutamente tudo e uma piadinha sempre na ponta da língua. Sonha em ser apresentadora de TV. E para dar outro toque Rebecca é a mais linda, a mais fofa e a mais engraçada só que as vezes magoa seu melhor amigo e futuro namoradito Davi. E é a menina que eu mais gosto da turminha.

Fotos:

     Valéria Ferreira, a fofa e bonitinha.





  Paulo Guerra, o chato





    Daniel Zapata, o inteligente



   Mario Ayala, perdeu a mãe.


   Cirilo Rivera ama a Maria Joaquina


  Professora Helena, a melhor Professora.



    Alícia Gusman, meio moleca.




Kokimoto, japonês safado.





  Maria Joaquina Medsen, se acha e é riquinha nhenhenhe




    Carmem Carrilho, tão fofa.



  Davi Rabinovich, tá de namorada nova hein?






Jorge Cavalieri, riquinho.




Marcelina Guerra, mas que irmão!




  Laura Gianolli, isso é hora de comer?


Jaime Palillo, gordinho...



  Bibi Smith, oh my god.




  Adriano Ramos, tá batendo um soninho né?



Eu tenho motivos pra gostar de Carrossel não é? Assistam Carrossel no sbt de segunda a sexta as 20:30. Ah e eu peço que vocês votem na Valéria de carrossel para ganhar nos meus premios nick 2012 como atriz favorita, acessem mundonick.com/mpn cliquem em votar e votem por favor eu pesso!!!!!!!


abraços.







Desculpem pelos espaços deixados.







































































































































sexta-feira, 6 de julho de 2012

mal as coisas se pronunciam
e já declinam sobre o real
deixam de ser
tento em vão perpetrar
mas é o fim que propago
é o fim

meus sentidos pedem a inércia
me enganam e morro pelo inimigo
o mais próximo que se diz amigo
que só me fere por ter entrado
pela porta da frente que eu abri

toma-me sem pedir o que a princípio
deveria ser apenas meu
e por fim aniquila-me sem morte
seja lenta ou honrosa
e as palavras se calam

todas

vi que mal preciso das palavras
antes muda e cega
para não interagir com esse mundo cão
se acho favo é mais que amargo
o diáfano da leveza pálida e viscosa
é mesmo o silêncio.

SEM REMO E SEM DIREÇÃO

O azul do céu e a verde cor do mar confundiam-lhe a vista numa linha reta no infinito, mas isso não importava no momento.  A preocupação era com a volta à casa depois de tantos anos e tão importante quanto o barco rasgando as águas no gemido rouco do motor.  Seus olhos, os pensamentos e o casco do barco avançavam na intenção da praia batendo as ondas de um passado não tão remoto, mas triste por ter dito adeus a quem não esperava.  Caminho encrespado, ondulado, salpicando lágrimas de maresia.  Horas de sol na cara, onda entortando a proa aspergindo água pra cada  lado. Peito apertado sem saber se ela o receberia. Vestido branco, fino, solto sobre a pele amorenada de sol. Pés descalços chutando marolas, correndo na areia. Cabelo solto aos beijos do vento, lembrança que não sai do pensamento. Saudade do toque, do abraço sem jeito, do beijo molhado, da falta de vergonha e do respeito. Do sorriso escachado, das safadezas no leito.
          - Duas horas sem ouvir o canto das gaivotas.  Só o barulho do motor empurrando o vento. No jardim da casa, antes, muitas flores brancas e na entrada uma leva de rosas amarelas.  Hoje, sem cor, desbotada, morta. Borboletas pintadas numa tela era como se pensava ver a natureza; uma linda aquarela. Voavam numa rota estranha em torno do corpo dela. Trazia na testa a segurar-lhe os cabelos negros uma fita amarrada, como donzela.  Braços cruzados, debruçada na janela olhos perdidos no infinito do azul do mar, talvez, a sua espera.        

            Um  grito, um tiro, correria. Num sobressalto vazou de onde se estendia e na cidade o silêncio.  Nada se movia.  Só a tevê no último volume que um filme de bangue-bangue exibia. Não fosse esse pequeno impasse, com certeza, ele dormia.
 
 
ESCRITO POR SILVIOAFONSO

terça-feira, 3 de julho de 2012

O DIA DO MASCATE

Luiz Bolinha, como era conhecido pelos amigos, era mascate, um tipo de vendedor de bugiganga que saia de cidade em cidade negociando seus produtos. Era um tipo interessante, brincalhão, fascinante por assim dizer.  Um garotão, como Zé Klein o definia. Bolinha não viajava sem antes preparar seu plano de voo. Jamais deixou de programar o seu dia e quando dizia adeus  a sua gente era sinal de que sabia para onde ir e o que fazer,  em quais pensões faria as suas refeições e  em que hotel descansaria o corpo.  Luiz Bolinha tinha reservado sua vaga nos Hotéis aonde pernoitaria,  mas naquele em que chegaria mais tarde ele esqueceu de agendar.  Conclusão; foi dormir de favor na casa de um velho aposentado que fazia questão de ajudar aos que a ele recorriam. Não fosse a enfisema levar o velho ao posto de saúde da cidade e Luiz Bolinha teria dormido no banco da praça, depois, é claro, da permissão de Bruno e Marrone e a vista grossa do guarda que fizesse a ronda.
     A casa do seu Nenéu, o velho que socorreu Luiz Bolinha,  era muito simples e o seu dono generoso por demais. A casa era humilde e limpa. O banheiro era digno de elogios. O lençol que recebeu para cobrir o colchonete cheirava a flor e a colcha tinha o perfume da bondade. Isso sem contar com o sorriso franco e generoso  como nunca viu igual.  Depois de uma boa chuveirada o visitante se deitou no colchonete ao longo do corredor  atrapalhando quem  precisasse passar ali. Então cerrou seus olhos e dormiu. Dormiu até que os gemidos no quarto em frente o acordaram. Bolinha ficou sem saber o que  fazer. Estava muito cansado, pingando de sono e mesmo não se esquecendo de que estava de favor na casa de um desconhecido que o recebeu como a um parente, um amigo, Luiz Bolinha se encheu de curiosidade.  A cama no quarto ao lado fazia barulho e os gemidos que acordaram Bolinha, eram de mulher. Uma dúvida, porém, baratinou Luiz; como aquele velho doente, até agora a pouco, conseguia tal façanha? Que tipo de mulher seria aquela que transformava um velho asmático num macho, garanhão?  
      Bolinha cobriu a cabeça com o travesseiro, mas quando pensou que podia dormir, um grito agudo o pôs de pé. Agora Luiz, esquecendo-se do respeito e da gratidão, do sono e do cansaço, procurou saber o que acontecia por detrás daquela  porta. A voz era de homem que romântico pedia a mulher que o permitisse fazer com ela  alguma coisa que o mascate não ficou sabendo.  Curioso, Luiz Bolinha tentou olhar através da fechadura, mas nada viu. Um suspiro mais profundo precedeu ao silêncio e mais tarde os gemidos foram substituídos por roncos que começaram no quarto ao lado de onde tais sussurros tiveram início para mais tarde retumbavam na casa inteira. 


Retirado do blogger: Palhaço Poeta e escrevinhado por Silvio Afonso.